Dia 9 – A loucura
Eu precisava chegar à algum lugar, tinha pressa, mas sequer sabia para onde ir. Ok, eu não me importava para onde estava indo.
E assim fui, pela floresta tão gigante, não, pela floresta tão pequenina, espera, pela floresta tão… Um jardim?
Um gato com sorriso reto e rabo inquieto me disse que qualquer caminho me levaria ao lugar algum que eu procurava.
Tudo bem um gato falante, mas… Um gato que sorri?
São todos loucos aqui, já estou me acostumando.
Ah não… Mais loucos à vista? Um homem com chapéu grande e espalhafatoso e uma lebre requintada.
Posso tomar chá com vocês? Perguntei. E o coelho me disse que não havia chá. Havia sim!
Joguei o relógio do chapeleiro dentro de uma xícara, para provar que haviam xícaras com chá.
Foi então que o coelho segurou meus braços contra minhas costas, o homem com chapéu engraçado segurou minhas pernas, e quando percebi, estava dentro do meu quarto novamente. Odeio esse hospício.