Mãos que conheceram o céu e o inferno, mãos que foram olhos, que foram visão. Mãos que foram amarradas e que foram libertas. Mãos que proporcionaram certeza física e dor. Mãos que cuidaram de outras mãos, que conduzem outras mãos. Mãos que trouxeram a tona o desconhecido, o arrepio, o orgasmo, o carinho, o amor. Mãos que tocaram piano, e que apertaram gatilhos.
Hoje não é um adeus, é um até logo.
É o dia da descida final, uma longa e angustiante queda livre. É o momento de segurar firmemente nas travas de segurança, e aproveitar o restinho da viagem prendendo a respiração.
A nova volta na montanha-russa em 2121 deve começar a ser delineada em outubro.
O último capítulo (que você pode ler por sua conta e risco clicando aqui) ficou grande, 15 mil palavras. Espero ter conseguido responder satisfatoriamente a maior partes dos mistérios e perguntas feitas no decorrer da trama. Mas como sou sacana, deixarei vocês com um belo cliffhanger, uma nova pergunta em aberto. (Ou seriam duas perguntas em aberto?)
Vamos aos números de 2121:
- 204 mil palavras
- 624 páginas do Word
- 29 mortes (17 por Sam, 6 por Theo)
- 6 semanas (na ficção)
- 9 meses e 20 dias (tempo que levei para escrever)
- 46.440 visualizações (aqui no blog, até o momento)
- 15.620 leituras (no AbcLes)
- 44 capítulos (sendo 5 de flashbacks)
- Uma mão esquerda que levou 2 tiros, ficou trancada numa porta, levou uma bengalada, foi esmagada, e levou uma garfada.
- 18 esbarrões na cama, 21 esbarrões na porta (eu não contei, isso é uma quantidade aproximada, pois nem todos os esbarrões foram citados durante a história).
- 4 dedos decepados.
- Aproximadamente 22 mil quilômetros rodados.
Calma Katniss, ainda não é o fim.
Agradecimentos:
Lorena, my beloved wife. E ao trio que é praticamente co-autor dessa história: Lai, Gio e Marilyn.
Obrigada a todos que acompanharam, capítulo a capítulo, um abraço de urso em todos, principalmente em quem tirou um tempinho para comentar. Vocês contribuíram e muito para que essa história acontecesse.
Essa semana ainda postarei uma versão alternativa (e nada séria) para o final dessa história.
E você ronca mais que um foguete dando partida.
Eu tenho pensado o que comentar sobre o final dessa história tão apaixonante que é essa primeira parte de 2121, mas sabe quando faltam palavras e sobram emoções?
Essa história trouxe tantos suspiros, tantos sorrisos, tantas lágrimas, algumas de tristeza, algumas de revolta, outras de uma felicidade abobalhada, momentos em que aquela veia do pescoço fica pulsando de um jeito que você sente uma conexão direta com o coração e você tem que repetir mentalmente “Te acalma…” várias vezes.
Eu desconfiei tanto de Theo, o tempo todo, e senti um súbito soco no estômago com Violação e ela foi se provando sempre tão forte, tão nobre, mesmo nos seus atos que poderiam ser considerados monstruosos (rola uma dificuldade de compreender a atitude final, mas eu confio em sua capacidade de esclarecimento Cris), que eu não pude evitar me apaixonar.
Com Sam foi aquele apego imediato, mesmo ela sendo em tantos e tantos momentos como você mesma disse “um pedaço de cavalo”.
Você teve a capacidade de me fazer desejar que ela morresse eletrocutada em alguns momentos e depois ficasse aflita com o fato de que ela pudesse não sobreviver, estamos aí ainda sem saber o que vai acontecer né, mas estou aqui na torcida.
E foram alguns meses de puro divertimento e risos, onde só posso sentir gratidão por ter conhecido vocês e podido acompanhar o desenvolvimento viciante dessa história que já está no meu Favoritos do Coração.
Obrigada pela lembrança Cris, mas isso tudo é seu.
Parabéns e MUITO OBRIGADA por compartilhar e permitir que a gente tivesse acesso a esse mundo fantástico que você criou.
Que venha a segunda parte para acalmar nossos corações 😀